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Lindos versos escritos no verso daquele recado que mandei para ti, mas fui censurado. Censurado pela falta de espaço em meus cadernos e pela falta de bytes em meu computador. O palco estava pequeno, enquanto meu mundo particular virara infinito, transbordavam letras, dizeres, versos e trovas. Quero zero de empecilhos para publicar o que percebemos, o que sentimos, o que musicamos e provocamos. A transitoriedade da vida não nos permite ficar inertes enquanto vivemos, logo produzimos. A inquietude que nos caracteriza produz obras que camuflam a referida efemeridade e nos fazem eternos. Nossas obras, enfim todas as obras mundo afora, não são para ficarem escondidas, tímidas e acuadas. Elas precisam do ar, do vento, do sobro e do colo da liberdade para viajarem e permitirem aos outros se deliciarem, ou mesmo cuspirem um pouco delas, mas, enfim, experimentá-las com total despretensão e sem censura. Com plena Censura Zero. Este é o nosso espaço.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nicolas Winton


Flaygner Matos (22/12/2011)

Definiu um novo rumo ao acaso
Da grande guerra que estava por vir
Fez florir um novo sentido à vida
Deu vida nova após centenas de despedidas

Encontrar um motivo para ser diferente
O fez ir muito mais longe
Do que poderia imaginar
Salvou pequenas vidas

Em silêncio fez mais que muitos
A criatividade lhe fez herói
O silêncio lhe guardou momentos de Glória
Salvou peles marcadas para morrer

E você o que faz pra ser melhor
Pra ser mais pelos outros
O que faz para ser um pouco de Deus?
No que tem acreditado?

Faça mais
Tente mais
Erga os braços
E crie seu próprio herói

Estenda mais as mãos ao ver
Que ali pode estar quem mais precisa
Lute por algo que lhe dê mais vida
Deixe um pouco de lado a ostentação

Seu prêmio não precisa ser uma casa em piso duplo
Ou uma cobertura na melhor construção
Não tem que ter um carro como passaporte
Seja mais, seja mais humano

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