Flaygner Matos (23/12/2011)
Saberemos o que é saudade
Quando em fim a hora chegar
No momento em que eu estiver aqui
E você me mandar um beijo daí
Saberemos o que é distância
Quando o telefone não resolver
Saberei o que é perder
Quando noutros braços você estiver
Enquanto amarro o tênis
Sinto que deveria calçar sapatos
Enquanto meus discos forem arte
Sinto que deveriam ser emoção
No tempo em que sozinho
Parecia ser possível resolver
O pequeno resto de solidão
Sinto em você um distante coração
Páginas
Lindos versos escritos no verso daquele recado que mandei para ti, mas fui censurado. Censurado pela falta de espaço em meus cadernos e pela falta de bytes em meu computador. O palco estava pequeno, enquanto meu mundo particular virara infinito, transbordavam letras, dizeres, versos e trovas. Quero zero de empecilhos para publicar o que percebemos, o que sentimos, o que musicamos e provocamos. A transitoriedade da vida não nos permite ficar inertes enquanto vivemos, logo produzimos. A inquietude que nos caracteriza produz obras que camuflam a referida efemeridade e nos fazem eternos. Nossas obras, enfim todas as obras mundo afora, não são para ficarem escondidas, tímidas e acuadas. Elas precisam do ar, do vento, do sobro e do colo da liberdade para viajarem e permitirem aos outros se deliciarem, ou mesmo cuspirem um pouco delas, mas, enfim, experimentá-las com total despretensão e sem censura. Com plena Censura Zero. Este é o nosso espaço.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Nicolas Winton
Flaygner Matos (22/12/2011)
Definiu um novo rumo ao acaso
Da grande guerra que estava por vir
Fez florir um novo sentido à vida
Deu vida nova após centenas de despedidas
Encontrar um motivo para ser diferente
O fez ir muito mais longe
Do que poderia imaginar
Salvou pequenas vidas
Em silêncio fez mais que muitos
A criatividade lhe fez herói
O silêncio lhe guardou momentos de Glória
Salvou peles marcadas para morrer
E você o que faz pra
ser melhor
Pra ser mais pelos
outros
O que faz para ser um
pouco de Deus?
No que tem acreditado?
Faça mais
Tente mais
Erga os braços
E crie seu próprio
herói
Estenda mais as mãos ao ver
Que ali pode estar quem mais precisa
Lute por algo que lhe dê mais vida
Deixe um pouco de lado a ostentação
Seu prêmio não precisa ser uma casa em piso duplo
Ou uma cobertura na melhor construção
Não tem que ter um carro como passaporte
Seja mais, seja mais humano
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Todas as flores
(Paulo Robson)
Todas as flores que não dei pra ti
Todos os amores que não vivi
E o tempo não volta mais
Todas as graças das quais não sorri
Todas as mentiras que não menti
E a vida não volta mais
Mas há quem duvide que gostei de te ver
Não fiz o que faz me arrepender
Todos os caminhos que não percorri
Todas as provas das quais desisti
E as forças padecem em paz
Todas as mágoas por quais não chorei
Todas as lutas que não lutei
E os filhos tornam-se pais
Nem pense que ainda poderá voltar
Daqui pra frente sua vida é recomeçar
Nem peça um gole da minha cerveja
Tudo que li espalhei pela mesa
Tentei esquecer os erros mas sei que estou errado
Releve o que disse não quero ser injustiçado
Todas as flores que não dei pra ti
Todos os amores que não vivi
E o tempo não volta mais
Todas as graças das quais não sorri
Todas as mentiras que não menti
E a vida não volta mais
Mas há quem duvide que gostei de te ver
Não fiz o que faz me arrepender
Todos os caminhos que não percorri
Todas as provas das quais desisti
E as forças padecem em paz
Todas as mágoas por quais não chorei
Todas as lutas que não lutei
E os filhos tornam-se pais
Nem pense que ainda poderá voltar
Daqui pra frente sua vida é recomeçar
Nem peça um gole da minha cerveja
Tudo que li espalhei pela mesa
Tentei esquecer os erros mas sei que estou errado
Releve o que disse não quero ser injustiçado
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
No mesmo lugar
(Flaygner Matos em 05-12-2011)
Foi voltando ao mesmo lugar
Que encontrei você
Encostada e sob o sol
Sorriu ao me notar
Lembro então do teu sorriso
Enfrento as dores mais leves
Enfrento as dores mais fortes
Pois com você tudo é mais simples
Sei que você é tudo do pouco que me completa
Que sua vida sem mim é abismo
Que a minha sem você é sacrifício
Num ato ou dor pareço suicídio
Pareço pouco de um quase nada
Mas sou Ser grande de asas
Sei ser eu mesmo quando quero
Ou esquecer de mim se me desespero
Seus cabelos ainda são os mesmos
O que deixei está no mesmo lugar
Entendo as coisas que me diz
De uma forma mais sensata e feliz
Agora temos mais uma criança
Sorrisos à espera de Beatriz
Apertos, sorrisos, ciúmes de Ellis
Encontro nas lágrimas a alegria que me faz feliz
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Aquelas meninas
(Flaygner Matos em 28-11-2011)
Onde estão aquelas meninas?
Cultas, não óbvias
Impulsoras da modalidade humana
Onde posso vê-las desfilar?
Onde quer que eu vá
Vejo meninas dispersas, sem sonhos
Num cavalo branco, o status ou poder
Tiranos as podem ter
E onde andam as meninas?
Aquelas que sonhávamos
Sorridentes em gargalhadas honestas
Maduras, inteligentemente discreta?
Onde vai a humanidade
Sem as meninas maduras, dinâmicas?
A quem apetecer o masculino
A quem a química ou o instinto?
Carruagens caras
Desfiles de uma pompa rica
Ostentar suas vaidades
São seus novos sonhos
Onde estarão as meninas
Aquelas meninas de prece?
Quem serão as novas meninas
Convertidas ao que lhes oferecem?
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
O que te leva não é o que te traz
(Paulo Robson)
Raios que nos iluminem
Nuvens que nos afastem
Da imbecilidade dos homens
Que pensam que sabem viver
Ignorem os nossos contatos
Com o tato e com a visão
Da ignorância dos homens que pensam
Que têm tudo nas mãos
Porque as mentiras já não levam mais
Ao lugar e a quem nos levou
Vícios que ficam pra trás
São indícios de quem nos deixou
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
Mudanças que ainda iremos enfrentar
Mentes despoluídas dos pobres poderes
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
Raios que nos iluminem
Nuvens que nos afastem
Da imbecilidade dos homens
Que pensam que sabem viver
Ignorem os nossos contatos
Com o tato e com a visão
Da ignorância dos homens que pensam
Que têm tudo nas mãos
Porque as mentiras já não levam mais
Ao lugar e a quem nos levou
Vícios que ficam pra trás
São indícios de quem nos deixou
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
Mudanças que ainda iremos enfrentar
Mentes despoluídas dos pobres poderes
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O piloto do mundo
(Flaygner Matos)
Não vou acordar bem cedo, baby
Pra ver a Fórmula 1
Se não é o Airton, Baby
Não vejo graça em nenhum
É dia de domingo, Baby
Vou pra missa rezar
Esperar que chegue logo a segunda-feira
Pra de novo ir trabalhar
Se deito no sofá
Pra assistir televisão
Começo logo a suar
Não sinto nenhum tesão
Tem bunda de pagodeira, Baby
Tem peito de Rapunzel
Na minha cabeça uma doideira
Quero mesmo ir logo pro céu
Resolvo tomar uma dose de conhaque
Pra não me desesperar
É uma agonia doida, Baby
Ver o domingo passar
É um processo circuncisfláutico
Ver o domingo passar
Não consigo nem mesmo jogar no buraco
Só sinto a preguiça no ar
As constelações ainda são aquelas
De quem nos falava o Raul
O que faltam agora são estrelas
No céu só vejo urubu
Se assisto ou leio o jornal
Reforço ainda mais a idéia
De que tudo por aqui vai acabar
Mas como se ainda nem começou
O piloto do mundo perdeu o controle
Vamos saltar de paraquedas
Sem saber onde cair
Será que aquela ainda é a luz do sol
Será que já não estamos sós
S.O.S. a terra pede ajuda
Será que estou traindo Cristo como fez Judas
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Breve Humanidade
(Paulo Robson)
Uma breve existência da humanidade
Que vive na aparência de eternidade
E viverá dias de sorte
A implorar vida à morte
Somos sóbrios de coragem
Aflitos por ambição
Ébrios de mentiras
Que partem o coração
Somos Deus, somos uno e a criação
Anuncio nas canções
A falsa vitória
Em deixar pra depois a lenda de glória
O que o ódio faz é a guerra
Uma semente da dor
Homens sem casa
Sonhos sem asa
Jardins sem flor
Sob um céu de calor
Você sem o sol da manhã
De um amanhã que se foi
Uma breve existência da humanidade
Que vive na aparência de eternidade
E viverá dias de sorte
A implorar vida à morte
Somos sóbrios de coragem
Aflitos por ambição
Ébrios de mentiras
Que partem o coração
Somos Deus, somos uno e a criação
Anuncio nas canções
A falsa vitória
Em deixar pra depois a lenda de glória
O que o ódio faz é a guerra
Uma semente da dor
Homens sem casa
Sonhos sem asa
Jardins sem flor
Sob um céu de calor
Você sem o sol da manhã
De um amanhã que se foi
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Mais um trago
(Flaygner Matos e Fredy Matos)
Mais um trago de uma frase não pensada
Mal formada, me foi dada
Ao som do meu silêncio
Mais um gole de veneno
Preparado com um ódio tão pequeno, mas ameno
De uma lágrima que caiu
Mais um corte de pensamento
Ainda escuro e obscuro
Clareado quando a luz se acendeu.
Ah!
Enquanto a sede não seca a garganta
Enquanto a dúvida não muda a amizade
Enquanto traição não paga com vingança
Eu vou tentando apagar minhas lembranças
Mais um sopro de uma vela
Tão calada e tão dormente
Quando a alma deixa o corpo
Mal formada, me foi dada
Ao som do meu silêncio
Mais um gole de veneno
Preparado com um ódio tão pequeno, mas ameno
De uma lágrima que caiu
Mais um corte de pensamento
Ainda escuro e obscuro
Clareado quando a luz se acendeu.
Ah!
Enquanto a sede não seca a garganta
Enquanto a dúvida não muda a amizade
Enquanto traição não paga com vingança
Eu vou tentando apagar minhas lembranças
Mais um sopro de uma vela
Tão calada e tão dormente
Quando a alma deixa o corpo
sábado, 12 de novembro de 2011
Música para ti
(Paulo Robson)
Teu penteado me fascina
Tua boca me alucina
Te desejo, te adoro
Finjo que te ignoro
Porque um dia tu me terás
Tua presença de desejos
Nos meus olhos os teus beijos
Só há beleza no teu espelho
Há sedução no batom vermelho
Com o qual tu me beijarás
Mas tu teimas em dizer que não me quer
Não aceito viver outra mulher
Fica comigo esta noite e não te arrependerás
O teu corpo de menina
O teu olhar me assassina
Me despertas o ciúme
Ah! Teus cabelos, teu perfume
Espalham a libido pelo ar
Quanta dor sem te ter
Dói tanto, tanto sem jeito
Da flor que te dei
Há um espinho cravado no peito
Mas verás que sou eu
O homem que nasceu para ti
Para te amar
Teu penteado me fascina
Tua boca me alucina
Te desejo, te adoro
Finjo que te ignoro
Porque um dia tu me terás
Tua presença de desejos
Nos meus olhos os teus beijos
Só há beleza no teu espelho
Há sedução no batom vermelho
Com o qual tu me beijarás
Mas tu teimas em dizer que não me quer
Não aceito viver outra mulher
Fica comigo esta noite e não te arrependerás
O teu corpo de menina
O teu olhar me assassina
Me despertas o ciúme
Ah! Teus cabelos, teu perfume
Espalham a libido pelo ar
Quanta dor sem te ter
Dói tanto, tanto sem jeito
Da flor que te dei
Há um espinho cravado no peito
Mas verás que sou eu
O homem que nasceu para ti
Para te amar
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Mistérios e Castelos
(Paulo Robson)
São propósitos satíricos e traiçoeiros
São falsidades, calúnias, idéias fixas.
São atos de desprezo
Quero interpretar o que os seus olhos me dizem
Mas a boca teima em não dizer
Vejo nas suas rendas
Ódios pequenos carregados sem se revelar
Sinto no seu trato a ausência do afago suspirando, só por suspirar.
Não compreendo essas cenas que você sempre constrói
Só vejo cartas marcadas que te levam a ganhar
Não sou um boneco em suas mãos
São seus mistérios que me atraem
São ruínas seus mistérios
São castelos medievais
São mistérios escondidos e trapaceiros
São palavras denotadas, conotadas.
Que camuflam e escondem seus medos
Quero me afastar desses seus olhos que me corroem
E me fazem morrer
Não compreendo essas cenas que você sempre constrói
Só vejo cartas marcadas que te levam a ganhar
Não sou um boneco em suas mãos
São seus mistérios que me atraem
E veja só nesse adeus
Eu te dizer que jamais
E que jamais nós nos veremos e acabaremos com tudo
Que os seus castelos não me deixam explorar
São propósitos satíricos e traiçoeiros
São falsidades, calúnias, idéias fixas.
São atos de desprezo
Quero interpretar o que os seus olhos me dizem
Mas a boca teima em não dizer
Vejo nas suas rendas
Ódios pequenos carregados sem se revelar
Sinto no seu trato a ausência do afago suspirando, só por suspirar.
Não compreendo essas cenas que você sempre constrói
Só vejo cartas marcadas que te levam a ganhar
Não sou um boneco em suas mãos
São seus mistérios que me atraem
São ruínas seus mistérios
São castelos medievais
São mistérios escondidos e trapaceiros
São palavras denotadas, conotadas.
Que camuflam e escondem seus medos
Quero me afastar desses seus olhos que me corroem
E me fazem morrer
Não compreendo essas cenas que você sempre constrói
Só vejo cartas marcadas que te levam a ganhar
Não sou um boneco em suas mãos
São seus mistérios que me atraem
E veja só nesse adeus
Eu te dizer que jamais
E que jamais nós nos veremos e acabaremos com tudo
Que os seus castelos não me deixam explorar
Distante
(Flaygner Matos)
Hoje, vou te fazer uma canção
Que me faça lembrar dos nossos passos
E nossa dança imaginária
Que me leve até você assim... Tão distante
Que limpe minha alma e me dê coragem
Que ti dê a satisfação de me ter
Vou te fazer uma canção pra dançar junto
E apagar o teu passado
Sinta o vento soprar
Ouça bem o que ele diz
E durma com a luz na madrugada
Veja o céu que pintei
Foi pensando em ti dar
E na minha saudade
Vou te recriar
Hoje, vou te fazer uma canção
Que me faça lembrar dos nossos passos
E nossa dança imaginária
Que me leve até você assim... Tão distante
Que limpe minha alma e me dê coragem
Que ti dê a satisfação de me ter
Vou te fazer uma canção pra dançar junto
E apagar o teu passado
Sinta o vento soprar
Ouça bem o que ele diz
E durma com a luz na madrugada
Veja o céu que pintei
Foi pensando em ti dar
E na minha saudade
Vou te recriar
Jaz
(Flaygner Matos)
Já não sei se é hora de partir ou de chegar
Pois se Deus ali no céu já se encontra...
Já não quero mais saber da paz, perder o gás
Pois minha paz está na guerra ao meu redor
Chega de forçar a trabalhar
Naquilo que não acredito
Pois se a vida continua a estacionar
Não vou morrer por isso
Quero a chance de olhar pra trás, morrer em paz
Pois se o vento já levou minha alma, jaz!
Não suporto a dor perto de mim, um pensamento assim
Que me leva ao pior lugar do mundo
Quero levantar minha alma então, sair do chão
Deixar pra trás o demônio que afundou o mundo
Quero levantar então
Ou poder sonhar em vão
Vou lamber os pões do mundo
Vou fingir que o mundo é mudo
Quero levantar então
Ou poder sonhar em vão
Vou lamber os pões do mundo
Vou fazer do escuro escudo
Já não sei se é hora de partir ou de chegar
Pois se Deus ali no céu já se encontra...
Já não quero mais saber da paz, perder o gás
Pois minha paz está na guerra ao meu redor
Chega de forçar a trabalhar
Naquilo que não acredito
Pois se a vida continua a estacionar
Não vou morrer por isso
Quero a chance de olhar pra trás, morrer em paz
Pois se o vento já levou minha alma, jaz!
Não suporto a dor perto de mim, um pensamento assim
Que me leva ao pior lugar do mundo
Quero levantar minha alma então, sair do chão
Deixar pra trás o demônio que afundou o mundo
Quero levantar então
Ou poder sonhar em vão
Vou lamber os pões do mundo
Vou fingir que o mundo é mudo
Quero levantar então
Ou poder sonhar em vão
Vou lamber os pões do mundo
Vou fazer do escuro escudo
Medo
(Flaygner Matos)
Quando foi mais forte o medo
Quanto é que ele superou nosso desejo
Quando se fez presente
E me tirou o sorriso dos contentes
Somos o que somos, sem medida
Nossas sombras não nos fazem companhia
Meus pensamentos preferem calar
Quando a luz se acende em seu lugar
Então é medo que me deixa escondido
É receio que faz de mim apenas um amigo
Quando passar essa chuva
Será que ainda vai estar resfriada
Com febre do amor por mim
Louca pra soltar um sorriso assim
E quando bater a sua porta não sei
Se vai dizer até logo ou adeus
Mas ainda assim vou arriscar tudo
Pois não vim até aqui pra ficar mudo
Então me diz que não me esqueceu
Que aquele amor ainda é meu
Vem e fala o que tenho pra ouvir
Me beija a boca pra me fazer sorrir
Quando foi mais forte o medo
Quanto é que ele superou nosso desejo
Quando se fez presente
E me tirou o sorriso dos contentes
Somos o que somos, sem medida
Nossas sombras não nos fazem companhia
Meus pensamentos preferem calar
Quando a luz se acende em seu lugar
Então é medo que me deixa escondido
É receio que faz de mim apenas um amigo
Quando passar essa chuva
Será que ainda vai estar resfriada
Com febre do amor por mim
Louca pra soltar um sorriso assim
E quando bater a sua porta não sei
Se vai dizer até logo ou adeus
Mas ainda assim vou arriscar tudo
Pois não vim até aqui pra ficar mudo
Então me diz que não me esqueceu
Que aquele amor ainda é meu
Vem e fala o que tenho pra ouvir
Me beija a boca pra me fazer sorrir
Mal por nós
(Flaygner Matos)
Ouvir você dizer que agora está tudo indo bem
Trás uma dor que eu sabia existir
Só não estava pronto então, a lhe ouvir dizer
Agora dói tanto que sinto a cor da dor
Parece até ser mal por nós
Mas nem tanto assim essa dor é triste
Bem que se ela lhe trás a felicidade
Para mim a tristeza se vai
Talvez nem vá
Apenas se esconda
Atrás do medo de sofrer
Ou do meu faz de conta
Não sei ao certo a dor que sinto
Que aperto é esse aqui no peito
Sutil e devastador ao mesmo tempo
Então leva e traz a minha paz, quando vai e volta
Falar em mim é lhe ter sempre por perto
Mesmo que não lhe tenha outrora
Mas assim seria eterna a dor
Ao saber que feliz seria então
Um som leve e triste
Numa canção do Raul
Solidão agora
Coração cheio amanhã
Sinto engasgar meu coração garganta
A comida voltar pela boca
Lágrimas nos olhos a cada palavra insólita
Aos deslizes do que me dizes
Falar em mim é lhe ter sempre por perto
Mesmo que não lhe tenha outrora
Mas assim seria eterna a dor
Ao saber que feliz seria então
Ouvir você dizer que agora está tudo indo bem
Trás uma dor que eu sabia existir
Só não estava pronto então, a lhe ouvir dizer
Agora dói tanto que sinto a cor da dor
Parece até ser mal por nós
Mas nem tanto assim essa dor é triste
Bem que se ela lhe trás a felicidade
Para mim a tristeza se vai
Talvez nem vá
Apenas se esconda
Atrás do medo de sofrer
Ou do meu faz de conta
Não sei ao certo a dor que sinto
Que aperto é esse aqui no peito
Sutil e devastador ao mesmo tempo
Então leva e traz a minha paz, quando vai e volta
Falar em mim é lhe ter sempre por perto
Mesmo que não lhe tenha outrora
Mas assim seria eterna a dor
Ao saber que feliz seria então
Um som leve e triste
Numa canção do Raul
Solidão agora
Coração cheio amanhã
Sinto engasgar meu coração garganta
A comida voltar pela boca
Lágrimas nos olhos a cada palavra insólita
Aos deslizes do que me dizes
Falar em mim é lhe ter sempre por perto
Mesmo que não lhe tenha outrora
Mas assim seria eterna a dor
Ao saber que feliz seria então
Folhas de Outono
(Paulo Robson)
Lindos versos escritos no verso
Daquele recado que mandei para ti
O meu luxo seria ser bruxo
Fazer uma porção e te possuir
Tua face é um lindo disfarce
Da fera que mora dentro de ti
Enquanto folhas de outono vêm me avisar
Que a qualquer hora a morte pode chegar
Enfrento dores deveras
Na primavera vendo as flores me abraçar
Vivo assim um Carpe Diem
Um dia bom, outro ruim
Céu nublado vem me avisar
O saber que o sol vai brilhar de novo pra mim
Nos meu livros vi o teu nome
Junto ao meu nome, me fez sorrir
O teu cheiro, cheio de cor
tinha sabor e pude tocar
Tuas palavras sempre tão raras
Tão puras, tão caras pra me contentar
Enquanto folhas de outono vêm me avisar
Que a qualquer hora a morte pode chegar
Enfrento dores deveras
Na primavera vendo as flores me abraçar
Lembro de ti, formas claras
Formas raras, formas de encanto
Vem sustentar o meu pranto
Que ainda hoje brota de mim
Por temer o fim.
Lindos versos escritos no verso
Daquele recado que mandei para ti
O meu luxo seria ser bruxo
Fazer uma porção e te possuir
Tua face é um lindo disfarce
Da fera que mora dentro de ti
Enquanto folhas de outono vêm me avisar
Que a qualquer hora a morte pode chegar
Enfrento dores deveras
Na primavera vendo as flores me abraçar
Vivo assim um Carpe Diem
Um dia bom, outro ruim
Céu nublado vem me avisar
O saber que o sol vai brilhar de novo pra mim
Nos meu livros vi o teu nome
Junto ao meu nome, me fez sorrir
O teu cheiro, cheio de cor
tinha sabor e pude tocar
Tuas palavras sempre tão raras
Tão puras, tão caras pra me contentar
Enquanto folhas de outono vêm me avisar
Que a qualquer hora a morte pode chegar
Enfrento dores deveras
Na primavera vendo as flores me abraçar
Lembro de ti, formas claras
Formas raras, formas de encanto
Vem sustentar o meu pranto
Que ainda hoje brota de mim
Por temer o fim.
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