(Paulo Robson)
Raios que nos iluminem
Nuvens que nos afastem
Da imbecilidade dos homens
Que pensam que sabem viver
Ignorem os nossos contatos
Com o tato e com a visão
Da ignorância dos homens que pensam
Que têm tudo nas mãos
Porque as mentiras já não levam mais
Ao lugar e a quem nos levou
Vícios que ficam pra trás
São indícios de quem nos deixou
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
Mudanças que ainda iremos enfrentar
Mentes despoluídas dos pobres poderes
Melhorar em que
Se ainda tenho que dizer
Não te machuques mais
Não penses assim
O que te leva não é o que te traz
Páginas
Lindos versos escritos no verso daquele recado que mandei para ti, mas fui censurado. Censurado pela falta de espaço em meus cadernos e pela falta de bytes em meu computador. O palco estava pequeno, enquanto meu mundo particular virara infinito, transbordavam letras, dizeres, versos e trovas. Quero zero de empecilhos para publicar o que percebemos, o que sentimos, o que musicamos e provocamos. A transitoriedade da vida não nos permite ficar inertes enquanto vivemos, logo produzimos. A inquietude que nos caracteriza produz obras que camuflam a referida efemeridade e nos fazem eternos. Nossas obras, enfim todas as obras mundo afora, não são para ficarem escondidas, tímidas e acuadas. Elas precisam do ar, do vento, do sobro e do colo da liberdade para viajarem e permitirem aos outros se deliciarem, ou mesmo cuspirem um pouco delas, mas, enfim, experimentá-las com total despretensão e sem censura. Com plena Censura Zero. Este é o nosso espaço.
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