(Flaygner Matos em 28-11-2011)
Onde estão aquelas meninas?
Cultas, não óbvias
Impulsoras da modalidade humana
Onde posso vê-las desfilar?
Onde quer que eu vá
Vejo meninas dispersas, sem sonhos
Num cavalo branco, o status ou poder
Tiranos as podem ter
E onde andam as meninas?
Aquelas que sonhávamos
Sorridentes em gargalhadas honestas
Maduras, inteligentemente discreta?
Onde vai a humanidade
Sem as meninas maduras, dinâmicas?
A quem apetecer o masculino
A quem a química ou o instinto?
Carruagens caras
Desfiles de uma pompa rica
Ostentar suas vaidades
São seus novos sonhos
Onde estarão as meninas
Aquelas meninas de prece?
Quem serão as novas meninas
Convertidas ao que lhes oferecem?